
A expressão “Mobile art” designa certo tipo de produção artística que transita em um meio mais amplo, também chamado de mídia locativa. Por mídias locativas entendem-se as mídias, ou dispositivos móveis, voltados para aplicações a partir de um local envolvendo ação de interação à distância. Os principais dispositivos de característica locativa são o celular, o palm, o GPS, os computadores portáteis e vestíveis, bem como aparatos wireless em geral. Os usos que se faz desse tipo de mídia variam desde pura transmissão de informação ou entretenimento até propostas artísticas complexas. É possível definir “mobile art” como uma das formas de arte realizadas com mídias locativas, mas nem toda a arte feita com celular se caracteriza como obra qualificada como locativa. Por exemplo, é possível criar-se vídeos, teasers, motion graphics e game art para celular sem envolver a interação à distância na fruição da obra, ou o conceito de local – termo precioso para as mídias locativas. A obra pode ser gravada e acessada a partir da memória do próprio dispositivo, sem requerer a situação de conexão. Ou seja, mesmo que o aparelho se encontre sem sinal de chamada, em local de sombra ou interferência de sinais, é possível visualizar e/ou interagir com a obra.
Embora seja mais comum o uso da expressão “Mobile art” associada a obras realizadas com o celular, a mudança dos dispositivos de conexão a distância tem ampliado a acepção mais relacionada à idéia de mobilidade, o que significa dizer que “Mobile art” também não é sinônimo de obras realizadas com celulares.
No Brasil, usa-se a sinonímia “Arte móvel”, não restando então nenhuma dúvida sobre a amplitude da aplicação da expressão.
Assim, nesse verbete, são consideradas tanto as expressões “Mobile art” quanto “Arte móvel” como designadora de obras criadas com, ou a partir de dispositivos móveis, onde a questão da mobilidade pode ser parte da essência poética da obra ou mera qualidade dos dispositivos tecnológicos utilizados. Apesar da amplitude de aplicação dos termos, existe um fator exclusivo: esse tipo de obra depende do uso desses dispositivos, ou seja, das mídias locativas.
Assim, nesse verbete, são consideradas tanto as expressões “Mobile art” quanto “Arte móvel” como designadora de obras criadas com, ou a partir de dispositivos móveis, onde a questão da mobilidade pode ser parte da essência poética da obra ou mera qualidade dos dispositivos tecnológicos utilizados. Apesar da amplitude de aplicação dos termos, existe um fator exclusivo: esse tipo de obra depende do uso desses dispositivos, ou seja, das mídias locativas.
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